@article{Rebouças da Silva_Amélia Alves Duarte_2022, title={Incidência de infecções por Gardnerella vaginalis em mulheres sexualmente ativas: Um levantamento de laudos citológicos: Eixo temático: Temas gerais com interface à Saúde Única}, volume={15}, url={https://textura.famam.com.br/textura/article/view/527}, DOI={10.22479/texturav15n2p64-73}, abstractNote={<p>Na microbiota vaginal humana coabitam fungos e bactérias, principalmente <em>Lactobacillus</em> spp. que são fundamentais para o equilíbrio do trato reprodutor feminino. Dinâmicas populacionais dessa microbiota oportunizam as vaginites e vaginoses que respondem por 90% do corrimento vaginal, sintomatologia típica em ambas as patologias. Entretanto, na vaginite ocorre inflamação por predominância de <em>Escherichia coli, Streptococcus agalactiae </em>e<em> S. aureus </em>e a vaginose bacteriana (VB) é causada por <em>Gardnerella vaginalis </em>(caracterizada pelo ‘odor de peixe podre’). Ambas são diagnosticadas pelo exame citopatológico ‘Papanicolaou’ e tratadas com antibióticos, mas as recidivas têm ampliado a automedicação e, por conseguinte, a resistência aos antimicrobianos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar a incidência de infeções por <em>G. vaginalis</em> em mulheres sexualmente ativas, a partir de laudos citológicos de dois laboratórios privados de duas cidades da Bahia, Brasil. Os 345 laudos citológicos eletivos neste estudo permitiram categorizar a microbiota total das pacientes em ‘normal’ (211 laudos), com predominância de <em>Lactobacillus </em>spp. e ‘alterada’ (134 laudos), com presença de <em>G. vaginalis</em>, <em>Candida vaginalis</em> e <em>Trichomonas vaginalis</em>. Considerando o período da pesquisa em pré-pandêmico (de janeiro a dezembro de 2019) e pandêmico (janeiro de 2020 até março de 2021), houve redução de 32,22% de laudos, com incidência de VB entre mulheres de 20 a 41 anos (20,32%), em ambos os laboratórios incluídos na pesquisa, durante a pandemia por COVID-19. Entretanto a frequência de laudos positivos para <em>G. vaginalis</em> aumentou em 17.97%. Estes resultados são fundamentais para farmacoterapia adequada de VB, associando a antibioticoterapia a recomposição dos <em>Lactobacillus</em> spp..</p>}, number={2}, journal={Textura}, author={Rebouças da Silva, Cláudia and Amélia Alves Duarte, Elizabeth}, year={2022}, month={fev.}, pages={64-73} }