RESPOSTAS DE CULTIVARES DE FEIJOEIRO COMUM, À ADUBAÇÃO MINERAL NITROGENADA E/OU INOCULAÇÃO COM ESTIRPES NATIVAS E COMERCIAIS DE Rhizobium spp
Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da inoculação de estirpes nativas e comerciais associadas ou não à adubação mineral, sobre a nodulação e nitrogênio assimilado, pelos cultivares Carioca e Favinha de feijoeiro comum. Por isso, instalou-se sobre um Argissolo Vermelho-Amarelo, situado no distrito Segredo, municipio de Ribeira do Pombal/BA, um experimento no delineamento de blocos ao acaso, em fatorial 6x2, com quatro repetições e os seguintes tratamentos: 1) testemunha (sem inoculação e N-mineral), 2) N-mineral (20 kg ha-1 na semeadura), 3) inoculação com estirpes nativas (mistura das estirpes nativas CNPAF 727, CNPAF 742, CNPAF 743 e CNPAF 745), 4) inoculação com estirpes comerciais (mistura das estirpes SEMIA 487, V 23 e C 05), 5) inoculação com estirpes nativas + 20 kg ha-1 de N-mineral aos 25 dias depois da emergência (DDE), 6) inoculação com estirpes comerciais + 20 kg ha-1 de N-mineral aos 25 DDE, para cada um dos genótipos. Os resultados demonstram efeitos dascultivaresdefeijãonoteoreconteúdodenitrogênionaparte aérea,edasfontesdeNnasseguintesvariáveis: peso seco da parte aérea, teor de nitrogênio e N-total, e rendimento de grãos. O melhor desempenho simbiótico esteve associado com maiores concentrações de nitrogênio no florescimento, obtido pelas estirpes SEMIA 487, C 05 e V 23. O nitrogênio mineral adicionado contribuiu para um aumento do peso seco da parte aérea, da concentração e conteúdo de N nos tecidos e da produção de grãos.
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