PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE EM INDÚSTRIA DE CACHAÇA DE ALAMBIQUE: ESTUDO DE CASO ENGENHO BAHIA
Resumo
Com faturamento superior a US$ 600 milhões a comercialização da cachaça de alambique brasileira, produzida de maneira artesanal, atualmente desembarca cerca de 15 milhões de litros para mais de 60 países. Porém, se por um lado a globalização intensificou as negociações deste produto, por outro, aumentou a concorrência, fomentando a necessidade de informações socioambientais que contribuam para a formação de um diferencial competitivo. Em face desta necessidade, o presente estudo teve por objetivo descrever as práticas de produção utilizadas por indústrias produtoras de cachaça de alambique. Como referência será utilizada a experiência produtiva utilizando como referência os métodos sustentáveis empregados pela empresa “Engenho Bahia”. Verificou-se que a adoção da logística reversa reduz a geração do lixo e os subprodutos gerados durante o processo produtivo podem ser aproveitados para sanar necessidades da própria empresa através da técnica da compostagem. Conclui-se que esse tipo de empreendimento, sem a necessidade de grandes investimentos, pode adotar práticas que diminuem o impacto ao meio ambiente, ao passo que garanta economia, contribuindo para a sustentabilidade econômica, e lucratividade, fazendo vistas de que a divulgação de ações sustentáveis legitima a empresa perante a sociedade, que tende a escolher por este tipo de produto.
Downloads
Os autores concedem direitos autorais sobre manuscrito aprovado com exclusividade de publicação para Revista Textura em formato eletrônico, incluindo imagens e conteúdo para divulgação do artigo, inclusive nas redes sociais da Revista Textura.