Saúde da mulher e o uso de plantas: um olhar para a saúde única

Eixo temático: Temas gerais com interface à Saúde Única

  • Fernanda Jesus Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Ana Paula Costa Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Gabriele Marisco Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Résumé

O conceito de Saúde Única reconhece que a saúde dos seres humanos, animais e do meio ambiente estão conectadas e devem ser trabalhadas em conjunto. Assim, este trabalho identificou, por meio de um levantamento do conhecimento cultural, as plantas utilizadas para a saúde da mulher a fim de fomentar uma discussão sobre o uso das plantas sob um olhar sustentável e econômico, relacionado com saúde única. Foi aplicado um questionário destinado a mulheres, disponibilizado via mídias sociais. O questionário constituiu-se de 20 perguntas, seguindo os critérios do Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram 59 mulheres que utilizam plantas para cólicas menstruais (83,05%, n=45), coceiras vaginais (62,71%, n=37) e/ou menopausa (15,25%, n=9). Para cólica menstrual, as plantas mais citadas foram a camomila, orégano e gengibre; para coceiras e/ou corrimento vaginais, destacaram-se a aroeira e a babosa e para sintomas da menopausa as mais citadas foram amora e a camomila. Portanto, o uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades que acometem a saúde da mulher pode ser uma alternativa terapêutica. Não deixando de ressaltar que as questões relacionadas ao meio ambiente e à saúde humana devem ser estudadas em conjunto, pois os impactos ao meio ambiente, afetam a saúde de todos.  

Téléchargements

Les données sur le téléchargement ne sont pas encore disponible.
Publié-e
07-02-2022
Comment citer
Jesus, F., Costa, A. P., & Marisco, G. (2022). Saúde da mulher e o uso de plantas: um olhar para a saúde única: Eixo temático: Temas gerais com interface à Saúde Única. Textura, 15(2), 56-64. https://doi.org/10.22479/texturav15n2p56-64
Rubrique
Dossiê “Saúde Única: Democratizando ciências, aprendizados e práticas”