CARDIOMIOPATIA DIABÉTICA: DO LEITO À BANCADA, UMA PERSPECTIVA FUTURA DE CURA
Palavras-chave:
Cardiomiopatia diabética, Diabetes mellitus, Modelo experimentalResumo
O Diabetes Mellitus (DM), tipo 2, acomete cerca de 90% dos pacientes com diabetes, resultando da combinação de resistência à insulina e deficiência relativa na sua produção. O ônus sócio-econômico da doença está principalmente associado aos comprometimentos debilitantes conseqüentes do diabetes, em especial às doenças cardiovasculares. A doença cardiovascular é responsável por até 80% das mortes em indivíduos com DM2. De fato, o risco relativo de morte por eventos cardiovasculares em diabéticos, é três vezes maior do que o da população em geral. Estes vários fatores de risco cardiovasculares incluem hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença arterial coronariana (DAC), obesidade, resistência à insulina e anormalidades nos lipídios e lipoproteínas plasmáticas. Entretanto, pacientes com DM1 ou 2 têm sido diagnosticados com disfunção diastólica e hipertrofia do ventrículo esquerdo na ausência de DAC e HAS, ou insuficiência cardíaca de outra etiologia, caracterizando a cardiomiopatia diabética (CD), que envolve uma agressão direta ao miocárdio. A CD é uma doença de progressão lenta, que em fasestardiaspodeevoluirparaadisfunçãosistólica. AfisiopatologiadaCDnãoestáaindatotalmenteelucidada, bem como o diagnóstico desta entidade clínica por vezes não é preciso e o tratamento clínico ainda não é satisfatório. Nestecenário,osmodelosexperimentaistêmpapelrelevanteparaelucidaçãodestasquestões.Esta revisão, apresenta os principais aspectos clínicos e fisiopatológicos da CD e os modelos experimentais utilizados no esclarecimento da patogênese e busca de uma terapia eficaz para CD.
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