TREINAMENTO FÍSICO E OS BENEFÍCIOS SOBRE OS EFEITOS DO HIPOESTROGENISMO PÓS-MENOPÁUSICO
Palavras-chave:
Climatério, Hipoestrogenismo, Exercício FísicoResumo
Nas últimas décadas do século XX a população mundial passou por uma transição etária, caracterizada pelo envelhecimento da população a partir da diminuição das taxas de morbi-mortalidade e das taxas de natalidade, aumentando assim a expectativa de vida. Observou-se então um número crescente de mulheres atingindo a última fasedocicloreprodutivofemininodenominadaclimatério, aqualédeterminadapelohipoestrogenismoeumasérie de alterações físicas e cognitivo-comportamental. Associadas a esta fase, encontram-se também co-morbidades, como a osteoporose e doenças cardiovasculares, comprometendo a saúde das mulheres. Com objetivo de conter essas co-morbidades, algumas medidas têm sido adotadas, e dentre elas o exercício físico regular vem se apresentando como terapia não-farmacológica de grande importância nesse contexto. Assim, esse artigo pretende realizar um estudo de revisão bibliográfica, de aspecto qualitativo, sobre o hipoestrogenismo pós-menopáusico e os benefícios fisiológicos do treinamento físico na diminuição dos efeitos causados por ele. A pesquisa mostrou que as contribuições do treinamento físico para este grupo de mulheres são diversas. Os estudos ressaltaram que o exercício físico auxilia a manter o metabolismo glicêmico e os níveis lipêmicos adequados, além de exercer um efeito específico sobre o desempenho cardiocirculatório, interferindo positivamente na variabilidade da frequência cardíaca, pressão arterial e complacência arterial, além de uma melhoria na sensibilidade barorreflexa. Pode-se perceber, embora a necessidade de maiores pesquisas com mulheres pós menopausa, que os benefícios do treinamento físico são significativos sobre os efeitos do hipoestrogenismo pós-menopáusico e deve ser incluído como mais uma medida no controle das co-morbidades relacionadas ao climatério.
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